Pensando grande. É justamente assim que o treinador Rafael Lacerda chegou ao ABC, onde pretende repetir o mesmo sucesso que teve no Amazonas, um clube que tirou da Série D e entregou na Série B, uma vez que dos 25 confrontos que a equipe realizou no Brasileirão, ele comandou a equipe em 21 deles.
Ele sabe que o processo de formação de uma equipe competitiva para disputar o terceiro acesso consecutivo, numa carreira como treinador que caminha apenas para o sexto ano, dependerá muito do que o Alvinegro conseguir juntar de verbas com as participações nas Copas do Brasil e do Nordeste. Por Isso, adiantou que irá priorizar todas as competições.
“O retorno financeiro da Copa do Nordeste é da Copa do Brasil são muito grande, eu tenho certeza que o ABC vai conquistar o seu objetivo e ir bem nessas competições. Os clubes da Serie A precisam da verba Copa do Brasil. A gente sabe que a dificuldade é grande, mas a gente precisa e temos que fazer um time competitivo para entrar nas competições com chance de ir longe, principalmente na Copa do Nordeste. A gente tem que fazer de tudo para passar essa pré-copa do Nordeste, entrar na fase de grupos. Copa do Brasil a gente sabe da dificuldade, mas a tem que fazer valer essa camisa pesada que o ABC tem para a gente conquistar questões financeiras para o clube que será importante. Sot não queremos passar esse tipo de pressão para os nossos atletas. A gente sabe que avançando de fase dentro da Copa do Brasil, a gente pode ter uma equipe muito melhor na Série C e este será nosso objetivo, sem esquecer do estadual, é claro, que tem um peso grande no estado”, afirmou.
Em princípio a tendência não é trabalhar com um elenco muito grande, para não comprometer o processo de formação do elenco, visando a segunda parte do calendário.
“A gente tem que entender que tem um longo ano pela frente, né? Que começa no pré-Copa do Nordeste, depois vem o Estadual e na Copa do Brasil. Então, quando a gente fala de um grupo que a gente falou não enxuto, não adianta a gente pegar e fazer um elenco já de 35 jogadores, né? Na Série C vamos necessitar trazer mais atletas e não queremos onerar o caixa do ABC. Então, a nossa ideia aqui é começar não com o grupo minúsculo, mas sim com um grupo que seja suficiente para a gente competir, como eu gosto, mas um elenco que seja suficiente para a gente iniciar essas competições bem e ao longo do processo, ao longo das competições, a Copa do Brasil pode avançar de fase, a Copa do Nordeste uma Série C, e agregando valores dentro dessa equipe”, ressaltou o novo treinador abecedista.
Tribuna do Norte