Mais um homem é preso suspeito de ajudar fugitivos de Mossoró

Mais um homem suspeito de ajudar os fugitivos do presídio federal de Mossoró, região Oeste potiguar, foi preso pela polícia nesta quinta-feira (29), em Fortaleza, na capital do Ceará. Essa é a sexta prisão feita pela polícia relacionado ao caso.

A polícia não especificou qual seria ajuda que o suspeito teria dado aos detentos que fugiram. A procura pelos dois completa 16 dias nesta quinta.

Policiais dizem acreditar que eles ainda estejam no Rio Grande do Norte, e as buscas se intensificaram na divisa do estado com o Ceará.

O último suspeito preso foi o irmão de um dos fugitivos, que foi detido no Acre, na última sexta-feira (23).

Cerca de 600 policiais estão envolvidos nas operações, incluindo cem integrantes da Força Nacional. Helicópteros e drones são usados nas buscas.

Além disso, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região suspendeu, na última nessa terça-feira (27), um contrato de R$ 60 milhões da empresa R7 Facilities com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A decisão ocorreu após a suspeita de que o empreendimento teria um esquema de laranjas para fechar contratos com o poder público vir à tona.

Situada no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), em Brasília, a R7 Facilities é encarregada das obras de manutenção no presídio federal de Mossoró (RN), onde ocorreram as duas primeiras fugas na história desse tipo de instituição. As informações são do Metrópoles.

Segundo a decisão do desembargador do Trabalho Dorival Borges de Souza Neto, a alegação de irregularidade possui “potencial de relevante prejuízo a toda a coletividade dos empregados terceirizados à disposição da União”, ressaltou.

“Para evitar prejuízos, ficam mantidas as condições atuais do contrato de prestação de serviço, mantidos os contratos de trabalho, mediante elastecimento do contrato vigente ou contrato de emergência, a critério da União”, diz o magistrado.

Por meio de nota divulgada nas redes socias, a empresa R7 Facilities informou que tem histórico inquestionável de “excelência e e solidez” na prestação de serviços nos setores públicos e privados.

A empresa também reforça que tem 116 contratos públicos de 2016 a 2023, conta com mais de 5,2 mil funcionários e um “histórico no qual não há qualquer registro de irregularidade capaz de macular sua imagem”, diz.

 

Tribuna do Norte

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