O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e da Inovação, Jaime Calado, e o coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca, acompanharam a governadora Fátima Bezerra em uma audiência com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quinta-feira (26), em Brasília.
Fátima Bezerra levou ao ministro Alexandre Silveira a preocupação com o escoamento da geração de energia no RN, que hoje é o maior produtor de energias renováveis do país, com 7 gigawhats, mas vem enfrentando dificuldades, inclusive para instalação de novos parques, devido a saturação da capacidade instalada de distribuição.
“Há mais de dois anos lutávamos pela realização de novos leilões para linhas de transmissão. Nos últimos anos não tivemos a expansão da infraestrutura de transmissão da rede do Sistema interligado Nacional no Nordeste, em especial no RN. Hoje, o Estado encontra-se com baixa capacidade para novas conexões e impossibilitado de receber novos projetos de geração de energia”, explicou Fátima Bezerra, para acrescentar: “mas agora temos a garantia do Ministro que vamos superar o problema e incentivar ainda mais a produção de energia limpa, assegurando a expansão dos investimentos e o crescimento econômico com melhoria da qualidade de vida da nossa população”.
Em resposta aos pleitos levados pela equipe do Governo do RN, Alexandre Silveira confirmou que até o dia 31 de janeiro as obras de infraestrutura de transmissão para o RN, previstas no Programa de Expansão de Transmissão (PET), serão inseridas no Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE), possibilitando a realização do leilão de transmissão até dezembro de 2023.
O ministro também garantiu que até o final do ano serão concluídos os estudos do Bipolo 2 em corrente contínua, incluído o R1, saindo do Rio Grande do Norte até os centros consumidores e ressaltou “o protagonismo do Rio Grande do Norte na geração de energia limpa e a iniciativa da gestão estadual que tem planejamento e busca as medidas necessárias para o desenvolvimento do Estado”.
As obras deverão resolver em definitivo as demandas do Estado para a infraestrutura de transmissão, viabilizando maior fluxo de investimentos para o setor de energia, com geração de empregos e renda para o povo potiguar.
Fonte: Assecom/Sedec-Governo do RN